sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Paridade de género em Moçambique


GOVERNO RUMO À PARIDADE DE GÉNERO: Mais mulheres no cargo de secretáriade Estado

Pela primeira vez na história do país, os cargos de nomeação directa pelo Presidente da República, no caso secretário de Estado, ultrapassaram a meta de paridade de género, a favor da mulher. É que, dos onze secretários de Estado designados esta semanapelo Presidente da República, seis são mulheres, representando 55 por cento.

Pelo facto, a Academia Política da Mulher (IMD) saúda o Chefe do Estado, Filipe Nyusi, pela abertura de espaço para que mais mulheres integrem a sua máquina governativa.

Elisa Muianga, gestora de Programas no IMD, considera que, mais do que o cumprimento da paridade de género, os números mostram o reconhecimento do Chefe do Estado da capacidade da mulher para a sua participação na governação e na busca de soluções para os problemas do país.

A academia encoraja o estadista a prosseguir nesse sentido e a incentivar outros sectores de actividades, com destaque para os partidos políticos e a Assembleia da República, a aprovarem políticas que favorecem a participação da mulher.

Avanços notáveis são igualmente registados no Governo central, onde, por indicação directa pelo Chefe do Estado, dos 19 ministros acabados de nomear e empossar até então, nove são mulheres, o que representa 47.37 porcento, sem incluir o primeiro-ministro.

Falta por indicaros ministros da Juventude e Desportos, Combatentes e na Presidência e Assuntos da Casa Civil.

As seis secretárias de Estado são Judith Emília Leite Mussácula, para a província da Zambézia; Stella da Graça Pinto Novo Zeca, para Sofala; Elisa Zacarias, para Tete; Ludmila Mwaa Rafael Maguni, para Inhambane; Vitória Dias Diogo, para a província de Maputo;e Sheila de Lemos Santana Afonso, para a cidade de Maputo.

Jáno Governo central, as nove mulheres nomeadas são Verónica Macamo ,para o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Carmelita Namashulua, Educação e Desenvolvimento Humano; Margarida Talapa, Trabalho, Emprego e Segurança Social; Augusta Maita, Mar, Águas Interiores e Pesca; Ivete Maibasse,Terra e Ambiente; Helena Kida,Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos; Eldevina Materula, Cultura e Turismo; Nyeleti Mondlane, Género, Criança e Acção Social; e Ana Comoana, Administração Estatal e Função Pública.

Duas na presidência das AP

OS resultados das terceiras eleições provinciais realizadas no dia 15 de Outubro de 2019 também indicam um ligeiro aumento do número de mulheres nos órgãos eleitos a nível local comparativamente ao mandato de 2015-2019, tendo-se verificado uma variação positiva de 34 para 35,4 por cento.

No primeiro mandato (2010-2014),as assembleias provinciais(AP) tiveram maior presença de mulheres (36,21 por cento). No entanto, esta percentagem baixou para 34 por cento no mandato seguinte (2015-2019), tendo-se fixado em cerca de 34 por cento. Porém, o índice voltou a registar ligeira subida no presente mandato (2015-2024).

Uma análise da Academia Política da Mulher sobre a presença feminina nestes órgãos chama atenção para o facto de, se não forem adoptadas políticas adequadas para a promoção da participação política da mulher nas assembleias provinciais, os ganhos até aqui alcançados serem perdidos, pelo facto de a variação da proporção da mulher neste órgão não mostrar consistência sobre a possibilidade de aumento ou redução nos futuros mandatos, em virtude de depender apenas de critérios dos partidos políticos.

No que diz respeito à presidência das assembleias provinciais, a Academia constatou que houve registo de progresso no número de mulheres que presidem a estes órgãos de tomada de decisão, tendo passado de uma mulher no mandato passado para duas no presente mandato (2020-2024).

Este progresso também é bastante lento e contraria as mensagens de apelo parase incentivar a presença da mulher na política e nos cargos de liderança.

Já na posição de primeiro vice-presidente das assembleias provinciais, os dados mostram o alcance da paridade desejada. Ou seja, foram eleitas cinco mulheres para este cargo, de um total de dez, o que corresponde aos desejados 50 por cento.

Em relação à posição de segundo vice-presidente, de um total de nove províncias que têm esta figura,apenas uma é que elegeu uma mulher.

A fraca presença da mulher como presidente nas assembleias provinciais e segunda vice-presidente impõe aos partidos políticos a necessidade de abrirem mais espaço para que mais mulheres possam participar e liderar os espaços formais de debate político a nível provincial.

A eleição de mulheres para estes cargos dependia apenas da vontade e concertação interna de cada partido político representado nestes órgãos.

Segundo a análise da Academia, quatro províncias mostram tendência geral de redução de mulheres-membros das assembleias provinciais, sendo Inhambaneo caso mais crítico. Esta província teve o melhor registo de presença da mulher no primeiro mandato,resultante das eleições provinciais de 2009, tendo alcançado cerca de 48 por cento, o melhor registo até aqui conseguido numa AP. Contudo, nas eleições seguintes o número baixou consideravelmente para cerca de 34 por cento e nas últimas eleições (2019-2020) voltou a ter uma variação negativa, passando a ter apenas 30 porcento.

Outros casos de tendência geral deredução são as assembleias provinciais do Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Manica.

Para o IMD, estes casos mostram que a luta pela participação política da mulher deve manter-se constante, pois o sistema de eleição dos candidatos dentro dos partidos políticos nem sempre respeita a questão do género, o que pode influenciar positiva ou negativamente o espaço de participação desta na política.

Tendência favorável verifica-se na província de Sofala, que registou um maior crescimento desde o primeiro mandato, tendo passado de 30 porcento em 2010 para 43,21porcento no presente mandato,e da Zambézia, que passou de 33,33 porcento para 38,04 no mesmo intervalo de tempo.

Mantém-seo número de governadoras provinciais 

RESULTANTE da revisão constitucional de 2018, com vista ao aprofundamento da descentralização, os governadores provinciais passaram a ser eleitos, através do sistema de cabeças-de-lista do partido que obtiver maioria relativa de votos.

De um total de 30 cabeças-de-lista candidatos a governadores provinciais apresentados pelos três partidos com representação nas assembleias provinciais, apenas cinco (16,67por cento) eram mulheres. Deste número, três, todas provenientes do partido Frelimo, conseguiram a eleição para governadoras provinciais.

Em termos percentuais, registou-se um ligeiro aumento na proporção de mulheres governadoras, passando de 27 para 30 porcento. Contudo, em termos absolutos, não houve qualquer alteração em relação ao último mandato, quando o cargo de governador provincial era por nomeação, o que se deveu à eliminação desta figura na cidade de Maputo.

Adoptar medidas para alcance das metas dos ODS

CIENTE de que os avanços registados ainda são lentos e inconsistentes nas assembleias provinciais, a Academia Política da Mulher propõe um conjunto de medidas que julga que,se forem tomadas, podem contribuir para que o país alcance as metas estabelecidas no quadro dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no que tange à participação política da mulher.

Entre elas, os partidos políticos devem continuar a envidar esforços paraque mais mulheres sejam eleitas como candidatas a diferentes cargos, tendo como premissa a ocupação de posições cimeiras nas listas;maior envolvimento da mulher em processos políticos,de modo a conquistar o seu espaço e a superar as diferentes barreiras políticas, económicas, sociais e culturais.

Propõe ainda a inclusão do sistema de quotas nas listas apresentadas pelos partidos políticos;intensificaçãode sensibilização para o encorajamento da mulher pela vida política do paíse que a mulher eleita para os diferentes cargos de tomada de decisão influencie para aprovação de políticasde transformação estratégica pela equidade e igualdade de género e que garanta o gozo pleno da igualdade de direitos entre mulheres e homens.

A Academia Política da Mulher reitera o seu compromisso de continuar a realizar acções que concorram para o incremento da participação política da mulher, tanto quantitativa como qualitativamente na ocupação de cargos de liderança a diferentes níveis.

Para o efeito,Aacademia assegura que irá priorizar o diálogo com as lideranças políticas com vista a uma maior sensibilidade sobre a igualdade género. Por outro lado, a formação para as mulheres eleitas, debates entre diferentes actores da sociedade, visitas de troca de experiênciasentre mulheres líderes de diferentes esferas de actuação irão contribuir para a definição de melhores estratégias de actuação para o alcance da meta dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, que se referem à paridade em todos os espaços de tomada de decisão, entre homens e mulheres,até 2030.

(Joana Macie)

Capturado de


24-1-2020

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Membros do Plenário da CONSADC _ Revisto a 23-1-2020


1.      S.Excia Verónica Nataniel Macamo Dlhovo, Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e Presidente da CONSADC

2.      S.Excia Adriano Afonso Maleiane, Ministro da Economia e Finanças

3.      S.Excia Amade Miquidade, Ministro do Interior

4.      S.Excia Celso Ismael Correia, Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural

5.      S.Excia Ana Comoana,  Ministra de Administração Estatal e Função Pública

6.      S.Excia Margarida Adamugy Talapa, Ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social

7.      S.Excia Augusta de Fátima Charifo Maita, Ministra do Mar, Águas Interiores Pescas

8.      S.Excia Ernesto Max Elias Tonela, Ministro dos Recursos Minerais e Energia

9.      S.Excia Helena Mateus Kida, Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos

10.  S.Excia Armindo Daniel Tiago, Ministro da Saúde

11.  S.Excia /////, Ministro da Juventude e Desportos

12.  S.Excia Nyeleti Brooke Mondlane, Ministra do Género, Criança e Acção Social

13.  S.Excia Carmelita Rita Namashulua, Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano

14.  S.Excia Carlos Alberto Fortes Mesquita, Ministro de Indústria e Comércio

15.  S.Excia Janfar Abdulai, Ministro dos Transportes e Comunicações

16.  S.Excia Ivete Maibase, Ministra da Terra e Ambiente

17.  S.Excia Eldevina Materula, Ministra da Cultura e Turismo

18.  S.Excia Gabriel Ismael Salimo, Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional

19.  S.Excia João Osvaldo Moisés Machatine, Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.

20.  S.Excia Eliza Mónica Ana Magaua, Presidente do Instituto Nacional de Estatística

21.  S.Excia Rogério Lucas Zandamela, Governador do Banco de Moçambique

22.  Exmo. Senhor Bispo Carlos Matshinhe, Presidente do Conselho de Direcção da Associação Rural de Ajuda Mútua (ORAM)

23.  Exmo. Senhor Ricardo Portugal, Presidente do Conselho Nacional do Desporto

24.  Exma. Senhora Graça Machel, Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC)

25.  Exmo. Senhor Carlos Samuel Fenias Matshinhe, Presidente da Organização dos Trabalhadores Moçambicanos – Central Sindical (OTM-CS)

26.  Exmo. Senhor André Macie, Presidente do Núcleo de Arte

27.  Exmo. Senhor Francisco José Lopes Lichucha, Presidente, Associação para o Estudo e Defesa do Consumidor (PROCONSUMERS)

28.  Exma. Senhora Reverenda Felicidade Cherinda, Presidente do Conselho Cristão de Moçambique (CCM)

29.  Exmo. Senhor Eduardo João Constantino, Secretário-Geral do Sindicato Nacional de Jornalistas

30.  Exmo. Senhor Moisés Uamusse, Presidente da Associação dos Mineiros de Moçambique (AMIMO)

31. Administrador Geral da Associação dos Técnicos Agro-Pecuários (ATAP) a)

32.  Exmo. Senhor Castigo Nhamane, Presidente da Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO)

33.  Exmo. Senhor Ibraimo Remane, Bastonário da Ordem dos Engenheiros de Moçambique

34.  Exmo. Senhor José Sancho Cumbi, Presidente do Conselho de Direcção da Associação pelo Desenvolvimento Sustentável (ABIODES)

35.  Exmo. Senhor Agostinho Vuma, Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA)

36.  Presidente da Associação Moçambicana de Hotelaria e Turismo (AMHOTUR) a)

37.  Exma. Senhora Emília Moiane, Directora do Gabinete de Informação

38.  Exmo. Senhor Lourenço Sebastião Sambo, Director-Geral da Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações

39.  Exmo. Senhor Manuel Formiga, Presidente do Conselho Nacional da Juventude

40.  Exmo. Senhor Ricardo Moresse, Presidente da Associação dos Deficientes de Moçambique

41.  Exmo. Senhor António Fabião Sitoe, Presidente da Associação dos Aposentados de Moçambique

42.  Exmo. Senhor Francisco Mbofana, Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA
       
a) Não tem participado nas actividades da CONSADC.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Novo Governo _ Segundo Verdade de 17-1-2020

http://www.verdade.co.mz/tema-de-fundo/35-themadefundo/69751-presidente-nyusi-reconduz-carlos-agostinho-do-rosario-para-o-cargo-de-primeiro-ministro-de-mocambique

Novo Governo de Mocambique _ Jornal Noticias de 18-1-2020


Descrição: https://www.jornalnoticias.co.mz/images/ANO-2020/JANEIRo/18/P01.gif

Toma posse esta tarde (18) o novo Governo nomeado na noite de ontem pelo Presidente da Republica, Filipe Nyusi. Para o cargo de Primeiro-Ministro o Chefe do Estado reconduziu Carlos Agostinho do Rosário, segundo um comunicado da Presidência da República recebido na nossa Redacção.

No novo elenco, Verónica Macamo Dlhovo é a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Jaime Bessa Neto ocupa a pasta da Defesa Nacional; Amade Miquidade o cargo de Ministro do Interior; e Adriano Maleiane foi reconduzido ao pelouro da Economia e Finanças.

Carmelita Namashulua é a nova Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano.

Ernesto Max Tonela foi também reconduzido à pasta de Ministro dos Recursos Minerais e Energia; o mesmo sucedendo em relação a João Osvaldo Machatine, que volta a ocupar a função de Ministro das Obras Públicas e Recursos Hídricos.

Para Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos Filipe Nyusi nomeou Helena Mateus Kida; e Carlos Mesquita para a Indústria e Comércio.

O Chefe do Estado nomeou ainda Margarida Talapa para Ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social; Armindo Daniel Tiago para Ministro da Saúde; Augusta Maita para o pelouro do Mar, Águas Interiores e Pescas; e Gabriel Ismael Salimo para a Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional.

Foram igualmente nomeados Ivete Maibase para o cargo de Ministro da Terra e Ambiente; Janfar Abdulai para Ministro dos Transportes e Comunicações; e Eldevina Materula para Ministra da Cultura e Turismo.

O Presidente da República extinguiu os ministérios da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural; e da Agricultura e Segurança Alimentar, criando os ministérios da Terra e Ambiente; e da Agricultura e Desenvolvimento Rural, nomeando para este último Celso Ismael Correia.

As competências, funções, meios humanos, materiais e financeiros do sector do Desenvolvimento Rural transitam para o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e as atribuições e competências dos novos ministérios serão definidas em decretos presidenciais específicos.

 

Novo Governo de Moçambique _ 20-1-2020

https://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/2018-05-04-10-20-41/95455-novo-governo-toma-posse-na-tarde-de-hoje

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Vagas no Secretariado da SADC - Candidaturas até 15 de Janeiro de 2020

República de Moçambique
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO
 
ANÚNCIO DE VAGAS

 O Secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) convida os cidadãos dos países membros da SADC, devidamente qualificados e com experiência, para se candidatarem aos seguintes postos existentes na sua Sede, em Gaberone, República do Botswana: 

 
Posto
Categoria
1
Oficial Sénior de Programas de Combate ao HIV/SIDA
4
2
Oficial Sénior - Auditoria Interna
4
3
Oficial de Finanças – Subvenções/Contratos e Projectos x2
6
4
Oficial - Mobilização de Recursos           
6
5
Oficial de Finanças para Folha de Pagamentos
6

             
Envio de Candidaturas

 As candidaturas devem ser submetidas ao seguinte endereço:
 
Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação
Direcção para Integração Regional e Continental (DIRCO)
Av. 10 de Novembro, Nº 620, 3º Piso
Tel. +258 21327004/9, ext.315
Maputo.                                  
                                                                                                                                                                                                                           Devem ser acompanhadas dos seguintes elementos: 

a)              uma carta de apresentação resumida na qual o candidato menciona o cargo para o qual concorre e descreve a relevância das suas habilitações literárias, da sua experiência e das suas competências para o posto;

b)              Currículum vitae actualizado de 5 (cinco) páginas no máximo;

c)              Cópia(s) autenticada(s) do(s) Diploma(s) e Certificado(s); e

d)              Formulário de Candidatura da SADC devidamente preenchido e assinado.

 Os documentos solicitados nas alíneas a), b), c) e d) devem ser submetidos em versão física e no formato electrónico (de preferência em MS Word, para o seguinte endereço:  candidaturas.sadc.minec@gmail.com  
 
Caso seja pré-seleccionado, deverá, no dia da entrevista, apresentar comprovativos das habilitações literárias e profissionais indicados na candidatura.

 Inclusão da Perspectiva de Género

 A SADC é um empregador que favorece a igualdade de oportunidades e encoraja, de modo particular, candidaturas de mulheres.

 Data de Encerramento:    15 de Janeiro de 2020 às 15H00

O Formulário de Candidatura e os requisitos para cada vaga estão disponíveis no seguinte endereço da Internet: www.sadc.int ( https://bit.ly/30pJXPB - Descrição dos cargos e https://bit.ly/30pJXPB  - Formulário )
Informações detalhadas podem também ser obtidas junto ao MINEC-DIRCO.

 

 

 

 

 

 

 

Concurso de Redacções da SADC em 2020


República de Moçambique 
         Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação 
COMISSÃO NACIONAL DA SADC

CONCURSO DE REDACÇÕES PARA ESCOLAS SECUNDÁRIAS DA SADC 

ANÚNCIO

A Comissão Nacional da SADC, em Moçambique, anuncia o lançamento do CONCURSO DE REDACÇÕES PARA ESCOLAS SECUNDÁRIAS DA SADC aberto a todos os estudantes nacionais matriculados nas escolas estatais e privadas nas 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª classes, no ano lectivo de 2020.
 
REGULAMENTO DO CONCURSO
Introdução

A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) foi fundada em 1980 como Conferência de Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC).

A SADCC foi transformada em SADC a 17 de Agosto de 1992 e actualmente integra 16 Estados Membros, nomeadamente África do Sul, Angola, Botswana, União das Comores, República Democrática do Congo, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Swazilândia, República Unida da Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. A Visão da SADC é de um futuro comum, um futuro inserido numa comunidade regional que assegurará o bem-estar económico, a melhoria do nível e da qualidade de vida, a liberdade e a justiça social, bem como a paz e a segurança para a população da África Austral. Esta Visão compartilhada está enraizada nos valores e princípios comuns e nas afinidades históricas e culturais existentes entre os povos da África Austral. 

O concurso de redacções das escolas secundárias da SADC é coordenado em Moçambique pela Comissão Nacional da SADC (CONSADC) e a sua divulgação é feita com o apoio do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano bem como dos Pontos Provinciais de Contacto da CONSADC. 

O tópico do presente Concurso é derivado do Lema da 39ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da SADC que é: “Criação de um Ambiente Propício para o Desenvolvimento Industrial Inclusivo e Sustentável, Incremento do Comércio Intra-Regional e Geração de Oportunidades de Emprego” 

Elegibilidade
Todos os alunos das escolas secundárias cidadãos dos Estados Membros da SADC podem participar no concurso nos respectivos países.

Tópico
O tópico do Concurso de Redacções das Escolas Secundárias da SADC, Edição de 2020, é: “Como é que um ambiente propício para o desenvolvimento industrial e ao comércio intra-regional pode gerar emprego para os cidadãos da SADC?

Instruções
A redacção deverá:
1       1. Definir o Desenvolvimento Industrial e como pode contribuir para uma realização significativa do desenvolvimento económico regional e do crescimento, bem como para a melhoria do padrão e da qualidade de vida dos povos da África Austral. (20 pontos)
2.     2.   Discutir as medidas que os Estados-Membros da SADC devem pôr em prática para criar um ambiente propício ao desenvolvimento industrial e ao aumento do comércio intra-regional. (20 pontos)
3.      3. Discutir como os Estados-Membros da SADC podem explorar os seus ricos recursos naturais para fazer crescer a sua Indústria, melhorar o comércio, bem como gerar empregos para os seus cidadãos, e o que você percebe como obstáculos à industrialização dentro da região. (20 pontos)
4.       Discutir as competências e os conhecimentos prévios necessários para que a população jovem da região assuma uma liderança significativa no desenvolvimento industrial e no comércio, tendo em consideração os desafios que impediram os Estados-Membros da SADC de alcançar um desenvolvimento significativo no passado. (20 pontos).

 Informação adicional
1.       Todos os trabalhos a concurso deverão (i) ter entre 1.000 e 1.200 palavras e (ii) ser numa das línguas de trabalho da SADC, nomeadamente, inglês, português e francês. Embora os trabalhos a concurso possam ser manuscritos, os concorrentes são encorajados a dactilografar as suas redacções. 

2.       Os trabalhos a concurso deverão conter todos os detalhes de contacto do concorrente, incluindo endereço físico, números de telefone/telemóvel e, onde for aplicável, de Fax e endereço de correio electrónico (E-mail), nome do estudante concorrente, nome da escola e da província. Todos os dados sobre o concorrente devem constar apenas na última página e tal página não deve conter o conteúdo da redacção. 

3.       Os trabalhos a concurso devem ser submetidos às Direcções Provinciais de Educação e Desenvolvimento Humano, até dia 15 de Abril de 2020 (Quarta-Feira). Cada Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano fará o apuramento das três melhores redacções a nível provincial e submetê-las ao Ponto Provincial de Contacto da CONSADC, até 21 de Abril de 2020 (Terça-Feira), e submeterá a lista dos vencedores à consadc@gmail.com 

4.       As redacções deverão ser submetidas em formato electrónico (em formato de WORD), com uma Acta de Apuramento dos Vencedores assinada pelos Membros do Júri Provincial. 

Os Pontos Provinciais de Contacto da CONSADC são: 

Cabo Delgado:
Direcção Provincial de Economia e Finanças
Niassa:
Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações
Nampula:
Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações
Tete:
Direcção Provincial do Trabalho, Emprego e Segurança Social
Zambézia:
Direcção Provincial da Indústria e Comércio
Manica:
Direcção Provincial da Agricultura e Segurança Alimentar
Sofala
Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações
Inhambane:
Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações
Gaza:
Direcção Provincial da Indústria e Comércio
Maputo Província
Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações
Maputo Cidade
Direcção da Indústria e Comércio

5. Da decisão do Júri Provincial não há recurso.

6. Os trabalhos a concurso recebidos das províncias serão analisados por um júri, a nível nacional, constituído por elementos a serem indicados pelo Director da CONSADC, sob a proposta do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, que selecionará as três melhores obras para serem submetidas ao Secretariado da SADC, em Botswana.

7.       Os vencedores a nível nacional em Moçambique serão anunciados no dia 28 de Abril de 2020 (Terça-Feira) e os prémios serão atribuídos numa cerimónia pública, por ocasião das comemorações do Dia da SADC: 17 de Agosto.

8.       Haverá três prémios nacionais que serão atribuídos da seguinte maneira: 1º Prémio = o equivalente a USD500 em meticais; 2º Prémio = o equivalente a USD300 em meticais; e 3º Prémio = o equivalente a USD200 em meticais

9. Da decisão do Júri Nacional não há recurso.

10.   Os três vencedores a nível nacional de cada Estado Membro competirão depois a nível regional.

11.   Haverá três prémios regionais que serão atribuídos da seguinte maneira: 1º Prémio = USD1.500; 2º Prémio = USD1.000 e 3º Prémio = USD750

12.   Os familiares directos dos quadros do Secretariado da SADC, das Comissões Nacionais da SADC e dos Coordenadores Nacionais dos Media da SADC e dos Pontos Nacionais de Contacto da SADC bem como dos Pontos de Contacto da CONSADC a níveis central, provincial e distrital, não participam no concurso.

13.   Recomenda-se que os exemplares do regulamento deste Concurso sejam afixados nas vitrinas de todas as escolas das 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª classes.

14.   Cópia deste Regulamento está também disponível no Portal da CONSADC: www.consadcmocambique.blogspot.com

 Informações adicionais disponíveis através de consadc@gmail.com
Maputo, 09 de Janeiro de 2020.