The Southern African Development Community Accreditation Service (SADCAS), a multi economy Accreditation body based in Botswana was established to offer accreditation services throughout the SADC region in those Member States that do not have a national accreditation body namely: Angola, Botswana, Democratic Republic of Congo, Lesotho, Malawi, Mozambique, Namibia, Seychelles, Swaziland, Tanzania, Zambia and Zimbabwe. The above post is tenable in Gaborone.
MAIN PURPOSE OF THE JOB
To coordinate the marketing and administration relating to the external training services process.
KEY RESPONSIBILITIES
Marketing of the training courses;
Monitor all training administrative activities;
Make travel arrangements for trainers;
Coordinate and manage the training calendar;
Prepare training materials for the courses;
Reporting related to training;
Filing and maintenance of training records;
Follow up on trainer’s contracts;
Follow up on trainers payments.
QUALIFICATIONS & EXPERIENCE
Degree in Marketing and/or Quality Management Systems;
A minimum of 5 years experience in client, project and training administration;
Fluency in English
The following will be an added advantage
o Technical qualifications;
o Knowledge of accreditation standards;
o Working knowledge of Portuguese.
REQUIRED SKILLS AND COMPETENCIES
Good administrative and communication skills;
Coordination and planning skills;
Able to deliver on tight deadlines;
Lateral thinking, assertive and innovative;
Good written and verbal communication;
Customer oriented skills (relations and customer satisfaction);
Excellent typing and minute taking skills
Computer literacy – Excel, Ms Word
.
Interested and suitably qualified SADC citizens who are up for the challenge are encouraged to email a motivational letter, CV (maximum 3 Pages) and certified copies of qualifications to lrgudo@sadcas.org
CLOSING DATE: 22 September 2017
CORRESPONDENCE WILL BE LIMITED TO SHORTLISTED CANDIDATES ONLY.
Presidente da CONSADC: S.Excia Verónica Nataniel Macamo Dlhovo # Director da CONSADC: Embaixador Carlos Manuel Carlos Rodrigues da Costa # Av. Francisco Orlando Magumbwe nº 780, 10º Andar, Maputo, consadc2@gmail.com # Editor da Página: Prof. Doutor Pedro José Cossa # Dia da SADC (2024): Maputo Prov e MEF (Co-Presidente) # Pontos Focais: SPEF (C. Delgado); SPI (Niassa, Sofala, Maputo Prov), DPTC (NPL e I'bane), SPAE (Zambézia, Manica, Gaza e Maputo Cid) e DPJT (Tete)
Páginas
- Presidencia da Republica de Mocambique
- Governo de Mocambique
- Informação sobre a CONSADC
- Protocolos da SADC
- Estados Membros da SADC
- Structure of the SADC National Commission in Mozambique (CONSADC)
- Dia do Criador da SADC - SADC Creators Day
- Secretariado Técnico da CONSADC
- Presidente Filipe Jacinto Nyusi
- SADCC/SADC videos
- CONSADC e integração regional
- 23 de Março - Dia da Libertação da África Austral
- SADC Diplomatic Missions celebrate the SADC Day in 2019
- SADCC / SADC
- Membros do Plenário da CONSADC_22 de Setembro de 2023
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Pontos Provinciais de Contacto da CONSADC_20-4-2018
1. Cabo Delgado
Senhor Dário Sidónio Passo
Director Provincial da Economia e Finanças
Av. 16 de Junho (Próximo do Edifício do Governo)
Fax 27221414
Senhor Dário Sidónio Passo
Director Provincial da Economia e Finanças
Av. 16 de Junho (Próximo do Edifício do Governo)
Fax 27221414
dariopasso @gmail.com
PEMBA
PEMBA
2. Niassa
Senhor António
Manuel Mateus
Director Provincial dos Transportes e Comunicações
Avenida Julius Nyerere
Director Provincial dos Transportes e Comunicações
Avenida Julius Nyerere
Fixo: 27120969
Fax: 27120752
antoniomateus237 @yahoo.com.br
LICHINGA
3. Nampula
Senhor
Francisco Paiva Bonzo
Director Provincial dos Transportes e Comunicações
Av. do Trabalho No. 3550 - Edifício do Governo
C.P. 556
Tel 2621 3404 / 2621 3405
Fax: 2621 7990
E.Mail: fpbonzo@gmail.com
NAMPULA
Director Provincial dos Transportes e Comunicações
Av. do Trabalho No. 3550 - Edifício do Governo
C.P. 556
Tel 2621 3404 / 2621 3405
Fax: 2621 7990
E.Mail: fpbonzo@gmail.com
NAMPULA
4. Zambézia
Senhor Momade
Arnaldo Juízo
Director
Provincial da Indústria e Comércio
Av. Zedequias
Manganhela (em frente da Praca da OJM)
Tel: 24213178
Fax 24212497
Tel: 24213178
Fax 24212497
momade.juizo @yahoo.com
QUELIMANE
QUELIMANE
5. Tete
Senhora Ana
Paula Francisco Bonomar
Directora
Provincial do Trabalho
Avenida da Liberdade
FAX 25223454
Avenida da Liberdade
FAX 25223454
anabonomar97 @gmail.com
TETE
6. Manica
TETE
6. Manica
Senhora Francisca Sónia Celestina
Geraldo Namaumbo Mandlate
Directora
Provincial de Agricultura
Rua Pigivide No.678
Caixa Postal No. 42
Tel: 00258 2512207500258 25122075
Fax: 00258 25122706
Rua Pigivide No.678
Caixa Postal No. 42
Tel: 00258 2512207500258 25122075
Fax: 00258 25122706
celestinasonia @yahoo.com
CHIMOIO
CHIMOIO
7. Sofala
Senhora Maria da Imaculada Gabriel
Directora Provincial dos Transportes e Comunicações
Rua Major Serpa Pinto
No. 1150 (Edifício do Governo)
Décimo Andar
Fax: 23323716
Tel: 23326181
mimagabriel@gmail.com
BEIRA
Directora Provincial dos Transportes e Comunicações
Rua Major Serpa Pinto
No. 1150 (Edifício do Governo)
Décimo Andar
Fax: 23323716
Tel: 23326181
mimagabriel@gmail.com
BEIRA
8. Inhambane
Senhora Acissa Márcia Amir Abdul Carimo Nazordino
Directora Provincial dos Transportes e Comunicações
Av. Samora Machel s/n - Edifício dos Correios de Moçambique
CP 155
Cell 824685840
Tel 29320804
Fax 293 20803
Fax2mail: 21022260
mcarimo@yahoo.com.br
Directora Provincial dos Transportes e Comunicações
Av. Samora Machel s/n - Edifício dos Correios de Moçambique
CP 155
Cell 824685840
Tel 29320804
Fax 293 20803
Fax2mail: 21022260
mcarimo@yahoo.com.br
INHAMBANE
9. Gaza
Senhora Lúcia Albertina Simões de Almeida Matimele
Humbane
Directora
Provincial da Indústria e Comércio
Av. 25 de Junho
Fax 28222234
Av. 25 de Junho
Fax 28222234
matimele78@yahoo.com.br
XAI-XAI
10. Província
do Maputo
Senhor Fernando Andela
Director Provincial dos Transportes e Comunicações
Rua da Rádio Nº 84
Telefone: 00258 21722145
Fax: 00258 21722104
Senhor Fernando Andela
Director Provincial dos Transportes e Comunicações
Rua da Rádio Nº 84
Telefone: 00258 21722145
Fax: 00258 21722104
andelamtc@gmail.com
MATOLA
11. Cidade de Maputo
Senhor Sidónio do Rosário
Francisco Xavier dos Santos
Director da
Indústria e Comércio
Av. Josina Machel Nº 57 R/C
Email: porfirio_reis@hotmail.com
Tel: 21430031
dossantosidonio@gmail.com
Av. Josina Machel Nº 57 R/C
Email: porfirio_reis@hotmail.com
Tel: 21430031
dossantosidonio@gmail.com
MAPUTO
LISTA DOS FÓRUNS PROVINCIAIS DAS
ONGs
Qnt.
|
Nome
|
Proveniência
|
Contacto
|
1
|
Joaquim Muchanga
|
Nampula
|
826692850
|
2
|
Suizane
Rafael
|
Niassa
|
825280609
|
Agostinho
Xavier Jumaine Chiporo
|
869223431
|
||
3
|
Marcos do Amaral
|
Zambézia
|
828920020
|
4
|
Noé Gonçalves
|
Manica
|
829599647
|
Cláudia Mussa
|
825219318
|
||
5
|
Ernesto Assis
|
TETE
|
847035116
|
6
|
Ferraz Fai Sufo
|
Cabo Delgado
|
84 2268053
|
7
|
Anastacio Matavel (Director Executivo)
|
Gaza
|
823972190- 844925670
|
8
|
Simão Tila
|
Maputo
|
828708810
|
9
|
Rui Castelo Semente
|
SOFALA
|
842017405
|
10
|
Inoque Marcelino
|
INHAMBANE
|
847714800
|
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
A SADC que queremos
14 de Março de 2017
11h00
RESOLUÇÕES DO RETIRO MINISTERIAL ESTRATÉGICO DA
SADC «A SADC QUE NÓS QUEREMOS»
12-14 DE MARÇO DE 2017
ROYAL SWAZI SPA, EZULWINI, REINO DA SWAZILÂNDIA
1.
NOTAS
INTRODUTÓRIAS
1.1.
Em Março de 2016, o Conselho observou a
necessidade de uma sessão estratégica especial, a nível ministerial, para
examinar o estado actual das coisas na
SADC, o ritmo e nível de implementação da agenda de integração, assim como os
constrangimentos e desafios encontrados nessa vertente e a forma de acelerar o
cumprimento da agenda de integração. A este respeito, o Conselho orientou para
que o Retiro Estratégico Ministerial fosse realizado à margem da Cimeira
Extraordinária em Março de 2017.
1.2.
O Secretariado encomendou os estudos em três
temas amplos, nomeadamente:
(i)
«Visão, Progressos, Desafios e Perspectivas da
SADC»;
(ii)
«Capacidade Institucional da SADC para Cumprir
o seu Mandato»; e
(iii)
«Financiamento Sustentável do Processo de
Integração Regional».
1.3.
Os trabalhos de investigação beneficiaram de
contributos dos Altos Funcionários, durante a sua reunião de 20 e 21 de
Fevereiro de 2017. O Retiro Ministerial foi subsequentemente realizado entre os
dia 12 e 14 de Março de 2017, em Ezulwini, Reino da Swazilândia.
1.4.
O objectivo geral do Retiro Ministerial
consistiu em aferir o que a SADC alcançou desde a sua criação em 1980, os
desafios que enfrenta actualmente, e o que precisa de ser feito para acelerar o
ritmo e o grau de execução da Agenda de Integração da SADC.
1.5.
Os Objectivos Específicos e os Resultados
finais esperados do Retiro foram os seguintes:
Objectivos Específicos:
(i)
avaliar a actual situação relativa à execução
da Agenda de Integração da SADC e reflectir sobre se a SADC está a materializar
os seus objectivos e satisfazer as expectativas dos Estados-Membros, com vista
a determinar que necessidades devem ser satisfeitas para construir «A SADC QUE
NÓS QUEREMOS»;
(ii)
analisar com profundidade os mecanismos
institucionais em vigor a fim de promover a integração regional, tanto a nível
regional como nacional, incluindo a avaliação das capacidades relevantes;
(iii)
idealizar as melhores opções e possibilidades
para a promoção do desenvolvimento regional na África Austral e tornar a SADC e
as suas realizações mais visíveis para os povos da Região; e
(iv)
explorar opções alternativas de angariação de
recursos financeiros para executar os programas e projectos da SADC.
Resultados
Finais Esperados:
(i)
abordagens acordadas para executar com sucesso
a agenda de integração regional da SADC e assegurar a visibilidade das suas
realizações;
(ii)
recomendações formuladas sobre os mecanismos
institucionais em vigor e potenciais para promover a integração regional, tanto
a nível regional como nacional; e
(iii)
fontes alternativas de recursos financeiros da
SADC acordadas e/ou identificadas, com vista à execução imediata do Programa de
Acção da SADC.
1.6.
A sessão de abertura oficial do Retiro
Ministerial foi presidida por Sua Excelência o Senador Paul Dlamini,
Vice-Primeiro-Ministro do Reino da Swazilândia. A agenda de trabalhos adoptada
vai apensa como Anexo A, enquanto a
intervenção de abertura do Vice-Primeiro-Ministro
e as palavras de boas-vindas proferidas por Sua Alteza Real o Príncipe
Hlangusemphi, Ministro do Planeamento Económico e Desenvolvimento do Reino da
Swazilândia e Presidente do Conselho de Ministros da SADC e pela Ex.ma
Dr.ª Stergomena Lawrence Tax, Secretária Executiva da SADC, respectivamente,
estão apensas como Anexos B, C e D.
1.7.
Participaram do Retiro Ministerial os Ministros
dos 15 Estados-Membros da SADC e instituições que foram solicitadas a elaborar
trabalhos de investigação dedicados ao tema do Retiro Ministerial, nomeadamente
o Banco Africano de Desenvolvimento, o Instituto Sul-Africano para os Assuntos
Internacionais, o Centro Europeu para a Gestão da Política de Desenvolvimento,
o Finmark Trust e o Fundo Fiduciário da África Austral O Retiro foi moderado
pelo Dr. Suma Kaare, da organização Public
Sector Systems Strengthening (Reforço dos Sistemas do Sector Público) da
República Unida da Tanzânia/USAID.
2.
ANDAMENTO
DOS TRABALHOS EM RESUMO
2.1.
Os presentes ao Retiro Ministerial receberam
comunicações apresentadas sobre os três temas enunciados no ponto 1.2, supra.
Os respectivos documentos relacionados com as comunicações apresentadas estão
apensos como Anexo E.
2.2.
«Visão, Progressos, Desafios e Perspectivas da
SADC»
2.2.1.
Observações
(i)
A Intervenção Introdutória sobre a «Visão,
Progressos, Desafios e Perspectivas da SADC» foi proferida por S. Ex.ª Francis
Kasaila, MP, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da
República do Malawi. Além disso, foi recebida uma Intervenção Introdutória de
S. Ex.ª Harry Kalaba, MP, Ministério dos Negócios Estrangeiros da República da
Zâmbia. As intervenções introdutórias sobre o tema «Visão, Avanços Registados,
Desafios Enfrentados e Perspectivas da SADC» constam no Anexo F;
(ii)
A seguir às intervenções introdutórias
proferidas pelos Ministros, o Retiro Ministerial receberam uma comunicação
sobre a «Visão, Progressos, Desafios e Perspectivas da SADC» apresentada pelo
Instituto Sul-Africano para os as Relações Internacionais (SAIIA);
(iii)
Foi sublinhado que a actual Visão da SADC é
completamente relevante e deve ser apoiada. O principal desafio com que
a SADC se depara consiste na falta de definição de prioridades que produzam impacto,
pelo que urge idealizar meios mais efectivos para concretizar estes objectivos
e assegurar que haja uma distribuição equitativa dos benefícios e investimentos
pelos Estados-Membros rumo à integração regional da SADC. Isto deve ser
concretizado no espírito de complementariedade e solidariedade;
(iv)
É imperativo que mudemos a maneira de fazer as
coisas, «trabalhando, doravante, fora do comum». «A SADC QUE NÓS QUEREMOS» não
deve ser uma acção introspectiva, mas sim extrospectiva e deve-se esforçar em
posicionar a SADC como um actor efectivo e influente na arena internacional;
(v)
Os objectivos de integração regional consistem
em viabilizar a melhoria dos resultados finais do desenvolvimento a favor dos
cidadãos da Região. A este respeito, os principais pilares de integração
regional são o desenvolvimento de infra-estruturas, o desenvolvimento
industrial e a integração dos mercados. A paz e a segurança constituem factores
viabilizadores do desenvolvimento económico;
(vi)
A integração económica e a industrialização
passam também pela coordenação nos domínios relacionados com os protocolos em
vigor, designadamente os dedicados a acordos comerciais regionais, a
regulamentos relativos ao investimento e à mobilidade da mão-de-obra. Vários protocolos entraram em vigor quando a
industrialização não era parte da agenda;
(vii)
O desenvolvimento
espacial constitui um factor decisivo da estratégia de industrialização da
SADC, pois permite a adopção de clusters regionais. Os mega-corredores, que
comportam cidades como placas giratórias, cidades secundárias e ligações às
zonas rurais, podem constituir factores determinantes para a industrialização e
o desenvolvimento de infra-estruturas regionais;
(viii)
A implantação
bem-sucedida da industrialização passará igualmente pela promoção da imagem da
SADC como destino de investimento único. Isto deve abarcar uma intervenção
junto dos principais capitais comerciais globais; e
(ix)
A paz e a segurança continuam a ter uma
dimensão importante devido a circunstâncias da actualidade. De um modo geral, a
SADC conseguiu alcançar um ambiente pacífico, mas não aproveitou ao máximo o
dividendo da paz.
2.2.2.
Principais
Desafios:
Foram identificados como principais desafios
ligados à Visão e Perspectivas da SADC os seguintes elementos:
(i)
lentidão verificada no processo de ratificação
e transposição para os ordenamentos jurídicos nacionais dos protocolos, que é
responsável pela ineficácia das disposições relativas à responsabilização, o
fosso existente entre as políticas nacionais e as prioridades definidas a nível
nacional, a perda de força da missão, o diálogo limitado ou fraco com os
principais intervenientes, tais como o sector privado, a sociedade civil e
académicos, o que resulta na fraca visibilidade das realizações conseguidas e
do impacto produzido pela SADC no seio dos cidadãos;
(ii)
definição precária das prioridades: como
estratégia para o futuro, essa definição de prioridades deve orientar-se pelos
meios à disposição na SADC e por aquilo que é melhor gerido a nível regional;
(iii)
registam-se poucos progressos rumo à cooperação
e integração económicas.
(iv)
regista-se um défice gritante de
infra-estruturas, situação que condiciona uma maior cooperação económica;
(v)
a falta de envolvimento directo do sector
privado representa um obstáculo ao desenvolvimento económico;
(vi)
as desigualdades entre Estados-Membros, em
termos de dotação de recursos naturais e do nível de desenvolvimento económico,
dificultam a persecução de uma abordagem comum sobre a cooperação económica; e
(vii)
assiste-se à falta de complementaridade em
termos de trocas comerciais, ao aumento de barreiras não-tarifárias ao comércio
e ao fraco nível de industrialização, que são exacerbados por um fraco clima de
negócios que agrava os custos de fazer negócios.
2.3.
«Capacidade Institucional da SADC para Cumprir
o seu Mandato»
2.3.1.
Observações
(i)
O Retiro Ministerial acompanhou as intervenções
introdutórias sobre a «Capacidade Institucional da SADC para Cumprir o seu
Mandato» proferidas, respectivamente, por S. Ex.ª Charles John Mwijage, MP,
Ministro da Indústria, Comércio e Investimento da República Unida da Tanzânia,
e de S. Ex.ª Luwellyn Landers, Vice-Ministro das Relações Internacionais e
Cooperação da República da África do Sul. As intervenções introdutórias sobre o
tema «Capacidade Institucional da SADC para Cumprir o seu Mandato» estão contidas
no Anexo
G;
(ii)
Na sequência das intervenções introdutórias
proferidas pelos Ministros o Retiro Ministerial recebeu uma comunicação sobre a
«Capacidade Institucional da SADC para Cumprir o seu Mandato» apresentada pelo
Centro Europeu para a Gestão da Política de Desenvolvimento (ECDPM);
(iii)
Foi sublinhado que as instituições da SADC
devem estar à altura de cumprir a visão e o mandato da SADC, mediante a
disposição da capacidade necessária, a aplicação de processos de gestão
efectiva e a provisão de recursos humanos e financeiros necessários; e
(iv) Embora
não seja a primeira vez que a SADC reflecte e ajusta a sua estrutura orgânica,
deve-se prestar uma atenção particular aos níveis de tomada de decisões,
coordenação, execução, monitorização e prestação de contas por parte das várias
estruturas de governação, gestão e execução da SADC e aos níveis regional e
nacional, que exigirão mecanismos claros, a execução e controlo do cumprimento,
bem como capacidades adequadas.
2.3.2.
Principais
Desafios:
Os principais desafios identificados em termos
de capacidade institucional da SADC para o cumprimento do seu mandato abarcam o
seguinte:
(i)
a ausência de mecanismos supranacionais de
responsabilização dos Estados-Membros pelo incumprimento e inobservância dos
compromissos acordados;
(ii)
delegação limitada da responsabilidade pela
tomada de decisões, que dá azo a grande dependência do Conselho pela maior
parte das decisões;
(iii)
fragilidade do Secretariado da SADC devido,
entre outras razões, à insuficiente capacidade humana e à falta de financiamento;
(iv)
a múltipla sobreposição de filiações às
Comunidades Económicas Regionais (CER) emperra os progressos com vista a uma
integração regional mais profunda.
(v)
a dependência excessiva em relação aos
Parceiros de Cooperação Internacionais para financiar os principais programas e
projectos da SADC, que representa um risco de interferência nas políticas e
estratégias da SADC;
(vi)
as fracas ligações nacionais-regionais afectam
negativamente a execução da agenda de integração regional; e
(vii)
a fragilidade do processo de monitorização e
avaliação, que condiciona o acompanhamento pontual dos progressos alcançados
pelos programas e projectos da SADC.
2.3.3.
Os principais princípios orientadores das
reformas institucionais incluem garantir que os dispositivos institucionais:
(i)
sejam compatíveis com a visão, as prioridades
das políticas e a disponibilidade de recursos;
(ii)
reconheçam e reflictam os interesses nacionais
nas actividades regionais, para que a população apoie os programas e projectos
regionais;
(iii)
colmatem a lacuna entre a forma e a função
institucionais: as reformas institucionais devem orientar-se pelas
funções e pela agenda para evitar uma agenda de políticas inflacionada com
mecanismos limitados para estimular a execução; e
(iv)
envolvam todos os intervenientes relevantes,
nomeadamente cidadãos, sector privado, académicos, grupo de reflexão
(instituições de investigação) e actores da sociedade civil, para garantir uma
maior titularidade e visibilidade das iniciativas da SADC.
2.3.4.
Resumo
das recomendações sobre «Visão, Progresso, Desafios e Perspectivas da SADC e
Capacidade Institucional da SADC para Cumprir o seu Mandato»
(i)
Que se dê prioridade aos programas da SADC
focalizando no desenvolvimento de infra-estruturas, na industrialização e na integração
dos mercados, sendo a paz e a segurança pressupostos para o desenvolvimento
económico. Inserido nestas prioridades, devem aplicar-se os princípios da
subsidiariedade e da adicionalidade. O foco dos programas de dimensão regional
deve ser redireccionado para para sejam executados a nível nacional, salvo os
que requeiram uma execução colectiva;
(ii)
Que a integração seja
movida pelo regionalismo de desenvolvimento e na promoção de um desenvolvimento
equilibrado e equitativo, desideratos que podem ser materializados através,
entre outros meios, da industrialização centrada em cadeias de valor regionais;
(iii)
Que as energias e os recursos da SADC sejam
direccionados para o alcance de resultados de desenvolvimento para os cidadãos
da Região. O apoio político sustentado ao projecto regional é essencial para o
alcance da integração e do desenvolvimento económico regionais;
(iv)
Que seja fortalecida a participação do sector
privado, desenvolvendo um mecanismo de diálogo efectivo a todos os níveis, que
viabilize a obtenção de contributos para os processos da SADC e forneça uma
reacção regular;
(v)
Que seja fortalecida a participação de outros
actores não-estatais na agenda de integração regional, a fim de permear tanto a
titularidade, como a visibilidade;
(vi)
Que sejam estabelecidos mecanismos efectivos de
monitorização e garantia do cumprimento a fim de acompanhar o progresso
alcançado em matéria de execução dos programas da SADC e de observância dos
Protocolos e instrumentos jurídicos; considerar as lições colhidas do processo
relativo ao Mecanismo Africano de Revisão de Pares (APRM), que monitoriza a
Agenda 2063 da União Africana, como meio para melhorar a monitorização;
(vii)
A integração regional tem vencedores e
vencidos, razão pela qual é necessário conceber medidas correctivas, entre as
quais, mecanismos de compensação destinados a mitigar os impactos negativos;
(viii)
Que a SADC efectue uma revisão abrangente dos
órgãos da SADC, incluindo os relacionados com o Órgão de Cooperação nas Áreas
de Política, Defesa e Segurança, para se racionalizar, simplificar os processos
de tomada de decisões e aumentar a sua eficiência e eficácia. As reformas
institucionais devem orientar-se pelos seguintes princípios:
(a) princípios
da subsidiariedade e da adicionalidade, através dos quais a agenda regional
abarque questões que requeiram uma acção colectiva;
(b) princípio
da geometria variável, através do qual os Estados-Membros que estejam em
condições de pôr em prática determinados programas de forma acelerada devem ser
autorizados a o fazer;
(c) princípio
da descentralização de algumas actividades da SADC, mediante o fortalecimento
de estruturas a nível nacional; e
(d) o
Secretariado da SADC deve voltar-se para a coordenação, enquanto os
Estados-Membros devem concentrar-se na execução a fim de forjar a coerência e
as sinergias entre os interesses Estados-Membros e entre as questões.
(ix)
Que os mecanismos institucionais sejam
simplificados, mediante a descentralização do poder de decisão ao nível em que
seja efectivo; por exemplo, somente as principais decisões determinantes devem
ser tomadas pelo Conselho de Ministros e pela Cimeira dos Chefes de Estado e de
Governo, enquanto outros processos de tomada de decisões podem ser delegados
aos órgãos subalternos, caso tal acção seja rentável;
(x)
Urge fortalecer as Comissões Nacionais da SADC,
para que sejam funcionais e capazes de coordenar a execução das principais
decisões a nível nacional;
(xi)
Que seja mantido o apoio à paz e à segurança
para assegurar que a Região preserve uma estabilidade política necessária para
acelerar a integração regional, colocando maior ênfase nos mecanismos de
prevenção e alerta prévio;
(xii)
Que seja acelerado o programa Uni-Visa a fim de
promover a circulação de pessoas na Região; e
(xiii)
de modo a fazer avançar a industrialização,
urge executar todos os protocolos inerentes num único esforço, nomeadamente os
Protocolos sobre Trocas Comerciais, Comércio de Serviços, Finanças e
Investimento, Circulação de Pessoas e Energia.
2.4.
«Financiamento Sustentável para a Integração
Regional»
2.4.1.
Observações
(i)
A intervenção introdutória sobre o
«Financiamento Sustentável para a Integração Regional, Uma Perspectiva sobre a
Mobilização de Recursos para Energia Sustentável» foi proferida por S. Ex.ª o
Ministro dos Recursos Naturais e
Energia, Senador Jabulile Mashwama, Ministro dos Recursos Naturais e
Energéticos do Reino da Swazilândia. A Intervenção Introdutória vai apensa como
Anexo
H;
(ii)
A intervenção foi seguida de uma apresentação
sobre as fontes inovadoras de financiamento para a Integração Regional na
Região da SADC feita pelo Fundo Fiduciário da África Austral (SAT). Foram
apresentadas ainda comunicações sobre o Financiamento Sustentável para a
Integração Regional com ênfase no Comércio e Integração dos Mercados pelo
Finmark Trust e, por outro, uma apresentação sobre o Financiamento Sustentável
para a Integração Regional com ênfase na Infra-estrutura e Industrialização
feita pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). As três (3) comunicações apresentadas estão apensas como Anexo I;
(iii)
O Retiro Ministerial recordou que, na sua
sessão realizada em Agosto de 2015, o Conselho orientou o Secretariado para
elaborar um Quadro Regional de Mobilização de Recursos, incluindo a realização
de uma pesquisa pormenorizada sobre as diversas opções sobre as fontes
alternativas de financiamento dos programas e projectos de integração regional,
de modo a manter uma base de financiamento para a integração regional e reduzir
a dependência excessiva em relação aos Parceiros de Cooperação Internacionais
(PCI);
(iv)
O Retiro Ministerial recordou igualmente que,
na sua sessão realizada em Agosto de 2015, o Conselho acordou que a inclusão
financeira poderia desempenhar um papel catalisador na mobilização dos recursos
nacionais e regionais para financiar a integração do mercado, e sublinhou a
importância do acompanhamento dos progressos registados na inclusão financeira
para os consumidores e as pequenas empresas;
(v)
O Retiro Ministerial notou também que o
Secretariado da SADC contou com o apoio do Banco Africano de Desenvolvimento
para identificar as fontes internas de financiamento para apoiar os programas
de infra-estruturas regionais e a industrialização;
(vi)
Espera-se que a proposta de Quadro Regional de
Mobilização de Recursos da SADC permita mobilizar recursos a serem utilizados na
execução de programas da SADC, no âmbito do RISDP Revisto para 2015-2020 e do
SIPO, com o apoio do Plano de Acção Orçamentado para a Industrialização, o
Plano Director para o Desenvolvimento de Infra-estruturas Regionais e o Plano
de Investimento da Política Agrícola Regional:
(a) Plano
Director para o Desenvolvimento de Infra-estruturas Regionais
Ø
Custos de Investimento : (2012 – 2027), 398 mil milhões de USD
Ø
Custos de Coordenação : (2015 – 2020), 253 milhões de USD
(b) Plano de
Investimento da Política Agrícola Regional
Ø
Custos de Investimento: (2017 – 2021), 1,288
mil milhões de USD
Ø
Custos de Coordenação: (2017 – 2021), 41
milhões de USD
(c) Custos
Indicativos do Secretariado e dos Estados Membros no âmbito do RISDP
Ø Custos
de Coordenação: 620 milhões de USD
(d) Estratégia
e Roteiro para a Industrialização da SADC
Ø
Custos de investimento e de coordenação pública
(a serem finalizados)
Ø
Custos de Coordenação: 102 milhões de USD
(e) Custos
de participação no quadro de implementação do SIPO.
2.4.2.
Resumo
das Recomendações de Fontes Alternativas de Financiamento:
(i)
Considerar as seguintes fontes inovadoras de
financiamento para a integração
regional, que os Estados-Membros podem seleccionar:
(a) Impostos
sobre as exportações e importações;
(b) Imposto
sobre o turismo;
(c) imposto
sobre as transacções financeiras;
(d) Filantropia
(que inclui uma Fundação da SADC, dedicada à mobilização de recursos a
partir do sector privado e de outras fontes);
(e) Lotaria;
(f) Eventos
Regionais;
(g) Imposto
sobre os transportes; e
(h) Controlo
dos fluxos ilícitos financeiros;
(ii)
Estas opções baseiam-se nas lições aprendidas a
nível regional e global (CEDEAO, CEEAC);
Ao
considerar estas opções, deve-se proceder do seguinte modo:
(a) definir
como prioridade a aplicação prévia das opções do imposto sobre as importações
(0,2%) e sobre o turismo, assim como a harmonização do processo de
implementação destas opções prioritárias com a União Africano e com outras
Comunidades Económicas Regionais (CER), em termos de quântico e do mecanismo
de cobrança e afectação de receitas. A opção do imposto sobre as
importações poderá melhor ser executada no contexto de uma tarifa externa
comum;
(b) elaborar
e reforçar o quadro jurídico e institucional para a operacionalização das
opções;
(c) levar a
cabo um estudo de avaliação do impacto destinado a determinar as potenciais
distorções económicas capazes de dar origem ao desvio do comércio resultante da
competitividade reduzida, a fim de atenuar essas situações adversas;
(d) considerar
necessário determinar os produtos de base que serão sujeitos a impostos sobre
as importações e aqueles que estarão isentos desses direitos;
(e) recorrer
ao Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) como depositário dos recursos
mobilizados das diferentes opções, com base nos pacotes designados; e
(f) a
proposta de opções para o financiamento da agenda de integração regional da
SADC será finalizada através do Comité de Ministros das Finanças e
Investimento, antes da sua apresentação ao Conselho em Agosto de 2017.
Logo que as opções se tornem sustentáveis, a
sua execução levará à redução gradual das contribuições dos Estados-Membros e
da dependência dos PCI.
2.4.3.
Financiamento
de Infra-estrutura Regional e da Industrialização
(a)
A titularização de activos para explorar os
recursos financeiros geridos por investidores institucionais e detidos em
regimes de pensões e das companhias de seguros da Região; o aproveitamento
desses fundos terá como sustentáculo a formulação de instrumentos adequados com
a assistência do BAD, conforme define a alínea (b);
(b)
Conferir mandato ao Secretariado para que
trabalhe com o BAD no sentido de conceber os instrumentos e
quadros necessários, nomeadamente obrigações de infra-estruturas, garantias
parciais de risco, garantias de seguro e parciais para o crédito, para uso nos
Estados-Membros;
(c)
Que os Estados-Membros da SADC usem como
alavanca a Estratégia de Industrialização do BAD com os seus seis (6) programas
que destacam as cadeias de valor; e
(d)
Avaliar a Carteira de Projectos de
Infra-estruturas da SADC para determinar as prioridades que devem ser
focalizados a nível regional face ao nível dos Estados-Membros;
2.5
Factores
viabilizadores da Integração do Comércio e dos Mercados
2.5.1
Para viabilizar a integração do comércio e dos
mercados, os Estados-Membros devem focalizar-se no seguinte:
(a)
melhorar a sua classificação no Índice da Facilidade
de Realizar Negócios, que contempla o seguinte:
-
facilidade de pagamentos e liquidações
transfronteiriços;
-
redução dos custos bancários das transferências
e remessas transfronteiriços; e
-
acesso ao crédito formal por parte de pequenas
empresas;
(b)
fim à fuga ao fisco do Estado mediante a
transição dos sistemas baseados em dinheiro em numerário para o sistema
digitalizado;
(c)
melhorar e acompanhar o processo de inclusão
financeira; e
(d)
utilizar tecnologias inovadoras, tais como banca
itinerante.
2.5.2
Os Ministros acordaram que a Inclusão
Financeira deve merecer prioridade por parte do Secretariado da SADC, pois
contribui para a superação de questões ligadas à pobreza e aos meios de
sustento. A este respeito, o Secretariado deve viabilizar o aprofundamento da
inclusão financeira na SADC para permitir que os consumidores e pequenas
empresas tenham maior acesso e beneficiem dos serviços financeiros. Que
instituições como a Finmark Trust levem a cabo inquéritos Finscope periódicos
nos Estados-Membros da SADC. Estes inquéritos providenciarão informações e
dados necessários para o processo de tomada de decisões por parte dos órgãos de
políticas e provedores de serviços financeiros para consolidar a inclusão
financeira. O Secretariado da SADC coordenará os esforços de mobilização de
financiamentos para tais inquéritos.
3.
DECISÕES
PROPOSTAS
3.1.
Os Ministros orientaram o
Secretariado para que:
(i)
conceba mecanismos efectivos de cumprimento,
monitorização e garantia destinados a acompanhar os progressos registados em
matéria de execução dos programas da SADC e da observância dos protocolos e
instrumentos jurídicos, inclusive a recolha de lições do Mecanismo Africano de
Revisão de Pares (APRM);
(ii) defina prioridades
nos programas da SADC, focalizando no desenvolvimento de infra-estruturas, na
industrialização e na integração dos mercados, sendo a paz e a segurança
pressupostos para o desenvolvimento económico. Isto deve passar pela
observância dos princípios da subsidiariedade e da adicionalidade;
(iii) conceba
um mecanismo de diálogo destinado a reforçar a participação do sector privado a
todos os níveis;
(iv) efectue
uma revisão abrangente dos órgãos da SADC, incluindo os relacionados com o
Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança, para se
racionalizar, simplificar os processos de tomada de decisões e aumentar a sua
eficiência e eficácia. A revisão deve propôr ainda a delegação da tomada de
decisões aos níveis inferiores;
(v) submeta
aos Ministros das Finanças recomendações sobre o financiamento sustentável para
a integração regional, a fim desta matéria ser considerada durante a
finalização do trabalho em curso sobre o Quadro de Mobilização de Recursos da
SADC;
(vi) trabalhe
com o BAD no sentido de conceber os instrumentos e quadros necessários,
nomeadamente obrigações de infra-estruturas, garantias parciais de risco,
garantias de seguro e parciais para o crédito, para uso nos Estados-Membros;
bem como estude modalidades para alavancar a Estratégia para a Industrialização
do BAD;
(vii) reveja a
Carteira de Projectos de Infra-estruturas da SADC a fim de definir as
prioridades que devem merecer atenção a nível regional face ao nível dos
Estados-Membros.
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